sexta-feira, 30 de julho de 2010

Victinho Precisa de Ajuda

A família do pequeno Vitor da Silva Oliveira, 4 anos, praticamente se mudou para a principal praça de Cuiabá/MT/Brasil, a Alencastro, para uma campanha de arrecadação de recursos para levá-lo a um hospital do sul da China. Há uma semana, Marilene Oliveira Santos, uma jovem de pouco mais de 20 anos, passa o dia sob uma tenda pedindo doação ao lado do filho.

Com o apoio de alguns amigos, ela pretende ficar 30 dias na praça. Até solicitou uma licença (alvará) na prefeitura de Cuiabá para fixar a tenda no logradouro. Marilene e o marido Edvitor Silva esperam arrecadar R$ 150 mil para a terapia do filho.

Nos últimos anos, a mãe do pequeno Vitor tem passado muitas horas pesquisando na internet sobre o uso e os resultados da aplicação de células-tronco em portadores deficientes. Ela criou um blog no qual pede ajuda e fala da rotina do filho Vitor, que nasceu com paralisia cerebral, não fala e vive em uma cadeira de rodas. Ela já o levou para hospital de reabilitação motora fora do Estado, mas agora só pensa no que a China pode fazer com o menino.

Fonte e toda a informação: todosporumsonho.blogspot.com

Acompanhantes Sexuais Diplomadas para Deficientes

Eles são enfermeiros, massagistas, terapeutas ou artistas. Têm entre 35 e 55 anos e foram formados para responder às necessidades sexuais de pessoas sofrendo de uma deficiência física. Uma tarefa delicada, sobretudo pelo facto de a sexualidade de deficientes ser geralmente rejeitada pela sociedade e alvo de fortes preconceitos.

Para responder às necessidades dos novos pacientes, a Associação Sexualidade e Deficiência Pluriels na Suíça francesa (SEHP) acaba de formar seu primeiro grupo de assistentes sexuais diplomados. Em breve, os seis homens e quatro mulheres irão acompanhar os vinte profissionais já activos na Suíça de expressão alemã, quebrando dessa forma um tabu duplo: o da sexualidade e da deficiência física.

O projecto começou em 2002, quando a organização de apoio Pro Infirmis elaborava um programa educativo nesse sentido. Na época, a novidade havia tido tal impacto mediático, que inúmeros doadores decidiram anular suas doações. A justificativa: muitos qualificavam a assistência sexual para deficientes como uma "forma latente de prostituição".

A consequência para a Pro Infirmis foi a perda de 400 mil francos em poucos meses e a decorrente decisão de interromper o projecto. Dois anos mais tarde, e seguindo o impulso da sua presidente Aiha Zemp – ela própria deficiente – a FABS decidiu retomar a ideia e inaugurou a primeira formação para assistentes sexuais. Hoje em dia, cinco anos após o lançamento, o balanço feito por Aiha Zemp é largamente positivo, mesmo se críticas ainda são ouvidas.

Rejeitado nos países católicos, como a Itália, esse trabalho está longe de ser um pioneirismo helvético. Outros países, como a Holanda, Alemanha e Dinamarca, também têm serviços semelhantes. Já nos anos de 1980, eram formadas nos Estados Unidos e no norte da Europa profissionais para apoiar deficientes nos seus desejos sexuais. O trabalho chega mesmo a ser custeado pelos seguros de saúde em alguns países escandinavos.

"Não temos um catálogo de apresentação", explica Catherine Agthe Diserens, presidente da SEHP. "Cada caso é único e deve ser avaliado separadamente para melhor compreender o que as pessoas que nos procuram necessitam e como podemos ajuda-las a se sentir melhor". Um diálogo que se constrói também através da ajuda de educadores e da família, a partir do momento em que o grau de deficiência o exige.

Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração."

"Solicitar a ajuda de assistentes sexuais não é a solução para cada problema, mas isso permite cobrir um vazio, cuja existência até então era negada", lembra Aiha Zemp.

Ao contrário da prostituição, o acompanhamento sexual de deficientes só pode ser iniciado após um trabalho pontual de educação, orientado pelo respeito ao outro, pela ética e a escuta. "Os assistentes sexuais devem ser pessoas equilibradas, conscientes da sua própria sexualidade e não sentir desconforto com a deficiência. Além disso, eles devem manter outro trabalho a tempo parcial. Também é preciso informar os próximos da sua escolha profissional", detalha Dieserens.

"É uma experiência transtornadora. Colocamos tudo em questão: nossas ideias, nossa relação com o corpo e outros", revelava Jacques, um assistente sexual que acaba de receber seu diploma, durante uma entrevista à rádio.

Casado, pais de três crianças, Jacques relata que sua esposa apoiou sua decisão com naturalidade, sobretudo devido aos limites fixados por ele próprio desde o início: "Me dedico ao corpo, à pele, aos órgãos dessas pessoas. Não posso lhes negar massagens, carícias íntimas, mas não chego à penetração. O beijo – e o resto – está reservado a uma só pessoa bem determinada na minha vida."

A formação dura 18 dias, distribuídos por um ano, e acrescida de uma dezena de horas de trabalho em casa. Os custos chegam a 4.200 francos, o que mostra a motivação dos que escolhem o caminho.

Apesar do reconhecimento de muitos, a formação continua sendo difícil de explicar à família e até mesmo a si próprio. O fato de que, de um ponto de vista legal, o trabalho de assistente sexual seja assimilado à prostituição e esteja impregnado de uma conotação negativa não facilitam.

Mas para Aiha Zemp, esses profissionais estão apenas levantando o véu de um universo oculto, feito de desejos rejeitados e perturbações afetivas. Um mundo que deve ser abordado com um olhar diferente, ao se tratar de deficientes físicos. Uma diferença que tem um grande valor para aqueles que, como Jacques, conseguem transpor a deficiência e os temores que muitas vezes ela inspira para começar a escutar a necessidade íntima de ternura.

Fonte e noticia completa: deficiente-forum

quarta-feira, 28 de julho de 2010

TEMPUR

TEMPUR é um material de alta tecnologia, para aliviar a pressão. É um material revolucionário de conforto de alta tecnologia originalmente desenvolvido pela NASA para o Programa Espacial norte-americano, no alívio da tremenda força G dos astronautas. Os cientistas da TEMPUR, utilizando o enorme potencial do material para o alivio da pressão, desenvolveram-no durante quase uma década.

TEMPUR é um material visco-elástico, sensível à temperatura, com células abertas que se adapta perfeitamente ao contorno do seu corpo. As células abertas permitem a circulação do ar dentro do colchão. A estrutura de células esféricas adapta-se suavemente às curvas do seu corpo, proporcionando-lhe um apoio total onde dele necessita, sem pressão adicional. Ao levantar-se, o material TEMPUR recupera lentamente a sua forma original. Os produtos TEMPUR-MED oferecem uma vasta gama de produtos especialmente desenvolvidos para a prevenção e alívio das úlceras de pressão.

Todos os produtos TEMPUR-MED possuem uma cobertura à prova de água e removível em PU, fácil de limpar, desinfectar e esterilizar. O produto TEMPUR está revestido por um material especial anti microbiano, o qual assegura um padrão de higiene muito elevado. A maioria das coberturas dos Colchões TEMPUR, bem como das Almofadas, podem ser facilmente removidas para serem lavadas.

COLCHÕES ANTIESCARAS:

COLCHÃO DE SOBREPOSIÇÃO: É um colchão de 7cm que é colocado em cima do colchão existente e o material TEMPUR-MED® único proporciona o alívio necessário da pressão.

COLCHÃO PADRÃO TEMPUR-MED® (14 CM): Foi especialmente concebido para a prevenção de úlceras causadas por uma pressão sistemática. É adequado para a maioria das pessoas.

COLCHÃO TEMPUR-MED® (15 CM): Quando é necessária uma atenção especial sobre pessoas de risco, o Colchão TEMPUR-MED é sem dúvida a opção certa. A camada de 7cm de Material TEMPUR conjugada com a espuma de alta resistência de 8 cm, proporcionam ao doente um alívio à pressão bem como um conforto excelentes.
Detalhes e mais informação.

ALMOFADAS ANTIESCARAS:

A almofada para cadeira de rodas TEMPUR-MED ajuda a estabelecer um cuidado na zona de pressão durante 24 horas proporcionando um apoio e uma estabilidade máximos aos doentes sentados fora da cama, com uma cobertura multi-extensão, permeável ao vapor que reduz a fricção.

Existe com o tamanho de 5cm de altura, 7,5cm e curvo. Conheça-as aqui.

ALMOFADAS CERVICAIS: As Almofadas cervicais TEMPUR melhoram a qualidade do sono permitindo que os músculos do pescoço e ombros relaxem completamente.
Conheça-as aqui.

ALMOFADAS DE POSICIONAMENTO:

As Almofadas Universais TEMPUR-MED estão adequadas para fins de posicionamento. Para um apoio relaxante, com alívio da pressão, para o pescoço, tórax, braços, joelhos e pés.

LEG SPACER TEMPUR-MED: (simples) pode ser utilizado sob os braços e as pernas onde se pretender um alívio estável. O espaçador também pode ser utilizado entre as pernas.

LEG SPACER (Almofada para Joelhos e Calcanhares) (DUPLO): O Leg Spacer TEMPUR-MED (duplo) tem duas utilizações possíveis: dobrado entre as pernas, aliviando a pressão nas pernas. Aberto sob os tornozelos, aliviando a pressão nos calcanhares.

A almofada VASCULAR para melhorar a circulação e aliviar a pressão nos calcanhares. Pode melhorar a circulação sanguínea e é particularmente adequado para aliviar a pressão nos calcanhares. Está disponível com cobertura de veludo ou cobertura para incontinência em PU.

Detalhes aqui e mais informação.

CONJUNTO PORTÁTIL: Para todos aqueles que não conseguem dormir sem ser no seu colchão e almofada TEMPUR, este conjunto de descanso portátil, é o ideal.

Detalhes, aqui.

ESTRADOS E CAMAS:

O conceito do Estrado TEMPUR foi desenvolvido baseado nas excepcionais qualidades dos Colchões TEMPUR, o Colchão TEMPUR permite uma construção da cama mais leve e elegante, utilizando os mais inovadores materiais e soluções.

FROLI: Cama Articulada Froli-TEMPUR: Caracterizado por um sistema de "cogumelos" de alta flexibilidade, o Estrado Articulado Froli-TEMPUR oferece um conforto sem igual para dormir ou relaxar. Com o versátil Sistema de Estruturas para Estrados TEMPUR, você pode escolher entre o grande número de variantes disponíveis. A unidade de massagem é opcional.

CANAPE PLATINUM: Este sommier alia luxo a comodidade. Foi desenvolvido para pessoas que procuram a possibilidade de arrumação sem renunciar ao design e é perfeitamente compatível com os colchões TEMPUR. Encontra-se equipado com o “Transpiration System” que permite uma óptima ventilação do seu colchão.

PLATAFORMA 4MOTION: A plataforma 4Motion é uma combinação integrada de colchão e estrado de ripas com um sistema eléctrico totalmente articulado. A técnica consiste numa movimentação totalmente integrada de quatro motores e quatro zonas reguláveis para ajustar de forma individual várias zonas do corpo como a nuca, zona lombar, pernas e pés. Os motores estão na parte fixa do estrado aparafusados à moldura inferior e são reguláveis individualmente ou em conjunto. A unidade está montada sobre uma base de primeira qualidade de alumínio e o sistema de ripas integradas é constituído por tiras em madeira sobrepostas com uma largura de aproximadamente 700mm. A unidade de alimentação e o comando encontram-se num sistema separado que se coloca perto da cama. Esta plataforma pode ser utilizada como sistema integrado numa cama ou de forma autónoma.

Detalhes, aqui.

ACRESCENTO: Já uso produtos TEMPUR há alguns anos. Vou dar a minha opinião pessoal. Como já várias vezes acrescentei. Cada caso é um caso, e o que eu aconselho e aprovo (ou não) não quer dizer que seja o melhor. Nada como pesquisarem bem, tirarem dúvidas e experimentarem produto.

NESTE MOMENTO USO:

1 - Cama articulada/motorizada FROLI, com massajador. Não poderia estar mais satisfeito. Faz várias posições e foi feita exactamente com as medidas que pedi. O massajador é uma mais valia. Faz-nos massagens nas partes do corpo que desejarmos. Tudo accionado por um comando muito prático e independente. Tenho-a há uns 10 anos e nunca avariou;
2 - Colchão de 15cm também feito com medidas da cama. Nunca tive nenhuma parte do corpo vincada ou vermelha, muito confortável e de fácil manuseamento;
3 - Uso vária almofadas de posicionamento. Gosto de todas. Vieram facilitar em muito meu bem estar quando acamado.

O QUE NÃO GOSTEI: Almofadas cervicais. Ficava com muito mais dores no pescoço. Bem insisti, mas nunca aguentei mais que 15 minutos deitado sobre elas.

Tenho amigos que são casados e para não alterarem suas decorações no quarto, mantiveram suas mobílias. Inclusive cama. Acharam que quarto com camas hospitalares ficaria com aspecto de hospital. Nesse caso a TEMPUR tem várias alternativas para camas. Ou um colchão de sobreposição num dos lados da cama, ou uma cama preparada com articulação eléctrica só num dos lados. Assim parceira/o que não tem nenhuma lesão, não é obrigada a dormir numa cama articulada e num colchão antiescaras. Isto para informar que a TEMPUR tem imensas alternativas e sugestões.

Fonte e mais informação: Tempur e empresa que representa a marca em Portugal: conformedis

terça-feira, 27 de julho de 2010

Projectos...Milhões...E o Resto?

Várias entidades que prestam serviços às pessoas com deficiência receberam apoios a projetos visando a promoção dos seus direitos, no valor total de mais de 2,5 milhões de euros, disse hoje a secretária de Estado adjunta e da Reabilitação.

Em declarações à agência Lusa, Idália Moniz avançou que, no âmbito do programa Intervir para a Participação, 'foram apresentados projetos muito interessantes que permitiram um financiamento bastante significativo'.

O programa de financiamento às organizações não governamentais (ONG) 'não tem a ver com as respostas prestadas pelas IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] da área da deficiência que funcionam como apoio indireto às famílias, através de prestação de serviços feita com cooperação da Segurança Social', disse a governante.

Este ano, o programa apoiou 369 projetos de 179 entidades com um valor de 2,581 milhões de euros.

Idália Moniz referiu alguns exemplos de projetos a desenvolver durante 2010, como a bio horta da Agrobio, onde pessoas com deficiência produzem agricultura biológica e adquirem competências para uma possível entrada no mercado de trabalho, numa área especializada.

Outra ação ajudada foi apresentada pela Associação Portuguesa de Deficientes, a qual 'tem o maior financiamento, de 168,6 mil euros, para sessões de sensibilização e divulgação dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência'.

O programa está dividido em três subprogramas, abrangendo projetos que se enquadrem no âmbito da convenção sobre direitos das pessoas com deficiência e contribuam para a promoção dos seus direitos fundamentais, visem a informação e sensibilização no âmbito das doenças crónicas e incapacitantes e desenvolvam atividades como colónias de férias ou peças de teatro.

No primeiro caso, o Incluir Mais, que já está fechado, teve 72 projetos aprovados e uma dotação de 1,1 milhões de euros, o segundo, o Participação Específica, apresenta 63 projetos aprovados e 587 mil euros, e o terceiro subprograma envolve o valor de 882 mil euros, explicou a secretária de Estado.

A situação de desenvolvimento do programa Intervir para a Participação, do Instituto Nacional para a Reabilitação, é hoje apresentada, em Lisboa, numa iniciativa que conta com a presença de Idália Moniz.

ACRESCENTO: Mais uns milhões distribuídos e umas mãos cheias de promessas...Mas será tão difícil estes preocupados senhores não irem ao fundo da questão? Está tudo errado! Dar milhões e não se preocuparem com mais nada, não leva a lado nenhum. Está mais que provado.

Fonte: Correio do Minho/Lusa

Hospital de Sant'Ana na Parede

Mais de 30 crianças e adolescentes com paralisia cerebral e limitações motoras foram operadas no último ano no Hospital de Sant´Ana, que aumentou consideravelmente a capacidade de resposta com um acordo com a Administração Regional de Saúde de Lisboa.

A Paralisia Cerebral é uma perturbação do controlo da postura e movimento que resulta de uma lesão ou anomalia que atinge o cérebro em período de desenvolvimento. Algumas pessoas têm perturbações ligeiras, mas outras são gravemente afetadas com incapacidade motora grave, impossibilitando-as de andar e falar e tornando-as dependentes nas actividades da vida diária.

Para dar resposta a estes casos, o Hospital de Santa´Ana, em Cascais, assinou em julho de 2009 um acordo com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que criou “condições estáveis e continuadas” para que estas crianças e adolescentes possam ser operados a um conjunto vasto de fortes limitações motoras em consequência de más formações neuro-esqueléticas.
“A resposta tem conseguido ser dada. Num ano operámos 33 doentes, sobretudo a patologia do membro inferior”, avançou à agência Lusa o ortopedista Estanqueiro Guarda, comentando: “A grande alegria que temos é poder responder em tempo útil às crianças”.

Apesar de ainda haver lista de espera a situação melhorou muito: “O que temos feito é tentar conciliar as situações de consulta regular e reavaliar alguns casos de uma lista que havia e que chegou a ser alarmante por incapacidade de resposta na altura, nomeadamente no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental”.

O médico explicou que a ortopedia só entra numa fase muito específica nestes casos: quando as outras alternativas se esgotam e é preciso dar uma “pequena achega para as crianças fazerem determinado tipo de actividades a partir de uma base mais fisiológica”.
“Dentro do que é possível é tornar as crianças mais autónomas, tirar-lhes dores e equilibrar-lhes o tronco, de modo a que possam sentar-se de um modo capaz”, especificou.

O circuito começa no Centro de Paralisia Cerebral de Lisboa, onde há uma consulta mensal em que as crianças são avaliadas por fisiatras e terapeutas e é traçado a proposta para cirurgia.
A cirurgia abrange desde “o deficiente mais grave que não consegue andar, mas consegue sentar-se, apesar das imensas dores por ter as ancas luxadas, até um miúdo que tem alguma capacidade de marcha e autonomia, mas que perde por retrações de tendões ou por uma espacidade própria da paralisia cerebral”.

Com a operação, “tentamos reequilibrar e manter a função e mobilidade nessas crianças e “a taxa de sucesso é, de um modo geral, grande”, comentou o médico do Hospital de Santa´Ana, instituição que assinala na segunda feira o 106.º aniversário, dando ênfase à prestação de cuidados cirúrgicos a crianças e adolescentes vítimas de paralisia cerebral.

ACRESCENTO: Este Hospital também opera pacientes internados no Centro de Reabilitação de Alcoitão com muito sucesso. São excelentes seus profissionais. Então Drº Nuno é um profissional e humanista como poucos.

Foram muitas as vezes que ele para não deixar seu paciente sem a visita diária, visitava-o perto da meia noite. Mas sem sua visita e observação, seu paciente nunca ficava.

Nunca fui operado ou atendido por ele. Mas via-a a maneira carinhosa e profissional, de cuidar dos meus camaradas e opiniões deles sobre o Drº Nuno eram esclarecedores


Fonte: Jornal da Madeira

Tetraplégica Escreve Pela Primeira Vez com Novo Aparelho

As pessoas que sofrem de alguma incapacidade motora grave em breve conseguirão escrever, conduzir sua cadeira de rodas ou navegar na internet graças a um novo aparelho que funciona a partir de sua própria respiração, segundo um estudo difundido nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

O aparelho funciona graças à pressão exercida pela respiração do nariz, que percorre o véu do pálato, explica o estudo divulgado nos Anais da Academia Nacional de Ciências Americanas (PNAS). "O véu do pálato é controlado pelos nervos cranianos, que se mantêm bem conservados por trás de um ferimento grave", explicou à AFP Noam Sobel, professor de neurobiologia do Instituto Weizmann de Rehovot, em Israel, um dos principais autores do estudo.

"É por essa razão que o piscar dos olhos pode ser usado na comunicação com as pessoas gravemente feridas. Ele também é controlado pelos nervos cranianos", explica o especialista.

Noam Sobel trabalhou com colegas do Instituto Weizmann e da Faculdade de Medicina Sackler da Universidade de Tel Aviv para desenvolver um meio de transformar a respiração em sinais elétricos.

O aparelho, um pequeno tubo instalado na entrada da narina e conectado a um sensor que mede a pressão, se parece com os tubos usados para administrar oxigênio em pacientes nos hospitais. Os deficientes que o testaram conseguiram rapidamente jogar games no computador ou escrever utilizando sua respiração.

Estimulados por esses resultados, os pesquisadores decidiram testar o aparelho com pessoas tetraplégicas ou com claustrofobia: uma moça tetraplégica que sofre de esclerose severa conseguiu escrever pela primeira vez em dez anos, apresndeu a mover um cursor na tela graças à respiração e, desde então, utiliza o aparelho para enviar e-mails.

Fonte: Terra

Hospital de Abrantes Vai ter Cuidados Continuados

O hospital de Abrantes, inaugurado há 25 anos, está a ser objeto de trabalhos de modernização de serviços e requalificação das instalações, num investimento de 4 milhões de euros (ME).

As intervenções em curso na unidade – que integra o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), conjuntamente com os hospitais de Tomar e Torres Novas -, estão centradas na melhoria dos serviços de urgência e zona de triagem e na reinstalação dos serviços farmacêuticos do piso 10 para o piso térreo.

João Vaz Rico, gestor do hospital desde 2007, disse à agência Lusa que, a curto prazo, será instalada uma unidade de cuidados continuados de convalescença com capacidade para 47 camas, no piso 10 do hospital, integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados, num investimento global de 1,8 ME.

Segundo Vaz Rico, até ao final do ano vão avançar outros investimentos na requalificação física da unidade e no reforço da qualidade da prestação de serviços, como nos casos do internamento, pediatria, alimentação e dietética.

O gestor da unidade hospitalar – dotada de 192 camas e 740 colaboradores dependentes – sublinhou outro “investimento de fundo”, na ordem dos 1,4 ME, que resultará da construção de uma nova cozinha e de um novo restaurante/refeitório.

Desde outubro de 2007 que, por deficientes condições a cozinha do hospital de Abrantes está encerrada na sequência de uma inspeção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), funcionando desde então através de um sistema em que as refeições chegam já embaladas, sendo depois preparadas e distribuídas no refeitório e nas enfermarias.

O montante global de investimentos, que ronda os 4 ME, é justificado pelo gestor com a “necessidade da melhoria do estado das instalações e dos serviços de atendimento”, sublinhando a integração no CHMT de três unidades hospitalares, que “apresentam diferentes idades entre si”.

“O projeto que esteve na origem deste hospital remonta à década de 1970, sendo que hoje temos outras necessidades e temos de adaptar os espaços a novas funções, nomeadamente com a adequação de estruturas para uma resposta cabal ao aumento médio de esperança de vida, mas também de doenças crónicas”, disse.

“Temos de ultrapassar esta barreira de sermos uma unidade hospitalar com 25 anos para as outras, de Tomar e Torres Novas, inauguradas há sete e dez anos”, advogou.

Vaz Rico disse ainda que os novos serviços ded receção e urgência e respetiva zona de triagem entrarão em funcionamento terça feira, 27 de julho, depois da colocação de tetos falsos e novo sistema de ventilação.

Fonte: Jornal i

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Saco Colector de Urina


Infelizmente muitos de nós já usaram, usam ou vão usar sacos colectores de urina. Acho este da Convee (da foto) e comercializado pela Coloplast muito interessante.

Principalmente a possibilidade de encurtarmos o tubo, cortando-o onde desejarmos. Estamos no verão e sabe bem andar de calção e no caso das meninas, saia mais curta. Nesse caso podemos encurtar o saco, e usa-lo tranquilamente por baixo da coxa que não será notado. Ele vem com conectores à parte (parte que une o tubo do saco à algália/sonda ou dispositivo urinário/penrose).

Até podemos ir á água tranquilamente. Nada se notará. Isto se usarmos calção que cubra perna até ao joelho ou mais. Já que toquei no assunto de ir dar uns mergulhos. Caso usemos algália/sonda de drenagem continua da urina. Não devemos entrar em águas paradas. Piscina, beira dos rios onde água está estagnada, etc. Podemos infectar ou ser infectados pela água.


DESCRIÇÃO: O critério mais importante na escolha de um saco colector de urina é a sua discrição e segurança. O saco colector de urina Security+ da Conveen oferece isto e muito mais.

Independentemente do tubo ondulado de entrada estar dobrado ou torcido, apresenta sempre a sua característica de anti- bloqueio, não permitindo o refluxo.

Ainda a flexibilidade excepcional do tubo permite seguir os movimentos naturais da perna, tornando-o tão discreto quanto ao saco. No caso de ser demasiado comprido, o tubo pode ser cortado com uma tesoura. As partes mais suaves da parede interna do tubo impedem a migração ascendente de bactérias, assegurando assim a protecção higiénica.

O saco é selado centralmente formando uma barreira interna parcial que permite que a urina fique igualmente distribuída dentro das duas bolsas. Isto tem uma dupla função: torna o saco mais plano, tornando-o menos visível, e impede também o ruído provocado pela queda de urina num saco parcialmente cheio. Torna-se simplesmente mais discreto.

Texto: Partes do texto e mais informação: Coloplast

sábado, 24 de julho de 2010

Protecção de Insectos para Portas


Sempre tive dificuldades em encontrar uma protecção adequada para impedir insectos de entrarem pelas portas da minha casa. Existem variadíssimos modelos. Já experimentei alguns e tento em cada loja que os vende, ver colecção completa e ir rastreando as que não posso usar.

Como vivo no campo, e tenho muito espaço na rua para circular na cadeira de rodas, se saio deixo a porta aberta para facilitar depois a minha entrada. E nesse caso preciso de uma boa protecção de insectos na porta. É que a maioria tem umas peçinhas esquisitas, que formam o conjunto, e ao passar por elas, ficam sempre presas nalgum lugar da minha cadeira de rodas, ou na roupa e nesse caso ou se partem logo, ou vem conjunto para o chão e ou até acontece causarem-me ferimentos.

Ano passado encontrei essas da foto. Flexíveis, sem peçinhas soltas ou salientes, de um material leve e maleável e embora fiquem algumas vezes presas na cadeira e no meu corpo, nunca me causaram grandes problemas. Mas acontece que os meu cães (Aramito (sempre teve cabelos em pé. Meu afilhado chamava-lhe cabelo de arame. Ficou Aramito) e Tintin roeram-nas por baixo, e lá estou eu com o mesmo problema. Não posso também compra-las deste género. Sendo assim não sei que fazer.

Antigamente existiam umas fitas de plástico, de várias cores que embora já houvesse para compra preparadas, também havia a avulso. Estavam em rolos. Era só comprar o tamanha que queríamos e cores, depois fixa-las entre duas ripinhas de madeira e instala-las em frente das portas. Acho que só essas serão minha salvação. Mas já procurei em tudo quanto é lado e ninguém tem para venda.
Será que alguém me pode ajudar? Ou sugerindo-me um modelo adequado para passagem de cadeira de rodas, ou onde se vendem estas fitas.

Nas janelas tenho aquelas telas mosqueteiras normais.

Praia Fluvial do Carvoeiro/Mação

COM FOTOS TÃO BONITAS, TIRADAS PELO MEU AMIGO JORGE DAMAS, NÃO RESISTI A PUBLICA-LAS E A FALAR-VOS OUTRA VEZ DESTA PRAIA ACESSÍVEL E COM TIRALÔ. (clique nas imagens para amplia-las)

Envolvida por uma luxuriante moldura de pinhal, é uma das jóias da coroa do Concelho de Mação.

Localizada em plena localidade de Carvoeiro a cerca de 25 minutos de Mação tem sido uma agradável surpresa para todos os que a visitam, não só pelo enquadramento natural, mas também pela qualidade e beleza das infraestruturas que compõem este equipamento.

Tem sido referenciada por autoridades regionais como um dos sítios mais agradáveis que visitaram, na zona do pinhal interior.

EQUIPAMENTOS:
Balneários; bar de Apoio; parque de Merendas; churrasqueira; acessível a pessoas com mobilidade reduzida; tiralõ (cadeira anfíbia)e zona de banhos para adultos e para crianças.
Texto: CM Mação

CANTA - Veículo para Utilizadores de Cadeira de Rodas Chega aos Açores

Campos de Férias

CONSELHOS ÚTEIS PARA AS FÉRIAS DOS SEUS FILHOS:

1. Certifique-se que os monitores e responsáveis pelo campo são efectivamente de confiança; pergunte se foi exigido o seu registo criminal antes de serem recrutados para trabalhar com crianças nos campos de férias;

2. Assegure-se que no campo há supervisão permanente das crianças e se esta supervisão é alargada a todas as actividades;

3. Assegure-se da legalidade do campo ( existência de alvará de campos de férias);

4. Assegure-se das condições de segurança do campo de férias ( vedação, portões, entradas e saídas controladas, videovigilância ou outros, detectores de incêndio, extintores, saídas de emergência, placas luminosas, pontos de encontro, alarmes, piscinas vedadas e fechadas no horário nocturno ou quando não há vigilante);

5. Saiba qual o regime de visitas dos pais ao campo;

6. Veja se lhe é permitido saber quem são a equipa pedagógica do campo, os animadores e equipa de segurança antes de tomar uma decisão;

7. Pergunte se pode fazer uma visita de surpresa ao campo;

Patricia Cipriano

Certificação de Habilitações dos Alunos com Deficiência

Foi apresentada ao Provedor de Justiça uma queixa sobre as dificuldades sentidas pelos alunos portadores de deficiência que, quando concluíam a escolaridade obrigatória, não conseguiam ingressar no mercado de trabalho por não lhes ser passado certificado de habilitações.

Com efeito, na medida em que os alunos portadores de deficiência estudam com currículos alternativos, muitos estabelecimentos de ensino recusavam certificar que eles haviam concluído com sucesso a escolaridade obrigatória, por que as suas aptidões eram diferentes das dos alunos com currículos ditos "normais".

E, sem certificados de habilitações, os portadores de deficiência não podiam concorrer a empregos, designadamente na administração pública.

Após a análise do assunto, o Provedor de Justiça recomendou ao Governo a alteração da lei, no sentido de que ficasse clara a forma de certificação das competências alcançadas pelos alunos com necessidades educativas especiais e, também, qual a entidade competente para passar aqueles certificados de habilitações.

Em Fevereiro de 2010, o Governo aprovou um despacho que prevê que, sempre que atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória, os órgãos de gestão dos agrupamentos de escolas passam aos alunos da educação especial com currículo alternativo certificados de equivalência à escolaridade obrigatória.
Fonte: Lerparaver

Encludança na Madeira para Acabar com Exlusões

Acabar com palavras como “diferença” e “inclusão”, quando se fala de dança ou de um espectáculo feito por pessoas com necessidades especiais, é o propósito do primeiro Encludança - Encontro Inclusivo de Arte promovido pela Associação dos Amigos da Arte Inclusiva de Dança - Dançando com a Diferença (AAAIDD).

Em entrevista cedida ao JM, o director desta companhia regional revelou que este encontro surge no âmbito do processo de internacionalização do grupo Dançando com a Diferença e também na necessidade sentida em abordar questões que se prendem com a condição a utilização de termos que limitam o que é, afinal, um artista ou bailarino.
Por exemplo, como passou a enunciar, no Brasil utilizam o termo “dança inclusiva” e na Inglaterra usam o nome “dança integrada”. A este respeito, Henrique Amoedo diz que, cada vez mais, os grupos que trabalham nesta área questionam o porquê desta separação. «Porque não chamar apenas dança contemporânea e ponto final?», interrogou, anunciando, ainda sobre esta questão, que no final do mês de Setembro irá participar num evento no Brasil, promovido pela Universidade Federal da Bahía, que irá abordar exactamente este problema.

Além disso, no encontro que a partir de segunda-feira terá lugar na Madeira, será criado um documento sobre o que é a dança inclusiva hoje e até onde ela pretende chegar. No fundo, «é uma carta de intenções», justificou Henrique Amoedo, feita pelos oradores convidados e que são Pedro Machado, Carla Vendramin (Inglaterra), Rosangela Barnabé, Renata Carvalho, Flávia Cintra (Brasil) e Gabriela Martin León (Espanha).

Dez anos serviram para mudar mentalidades

Nestes últimos dez anos, passados à frente de uma companhia de dança inclusiva, Henrique Amoedo confessa assistiu a uma mudança gradual das mentalidades. «No início, quando cheguei a Portugal, as pessoas diziam-me que a minha ideia não fazia muito sentido, mas, hoje em dia, já existem por todo o Portugal muitos grupos do género», argumenta.
A partilhar desta opinião está Gabriela Martin Léon, uma das oradoras convidadas a participar no Encludança que, para além de especialista em estudos comparativos entre primatas e humanos com problemas comportamentais e sociais, bailarina e coreógrafa, é também presidente da Fundação Psico Ballet Maite León.
Também em Espanha as mentalidades eram, até há relativamente pouco tempo, mais fechadas do que são actualmente. Hoje em dia, revelou, «já existe uma grande aceitação e integração na sociedade das pessoas com deficiência, ao contrário do que acontecia, por exemplo, há 20 anos, altura em que as pessoas escondiam em casa os seus familiares com deficiência». A mudança, conta, «deve-se à criação de várias associações e companhias que trabalham exclusivamente com pessoas com necessidades especiais».
Uma delas é a fundação que preside desde a morte da sua mãe, Maite Léon. Criada há 24 anos, esta instituição trabalha com centenas de crianças, jovens e adultos com incapacidade motora ou intelectual e desenvolve com elas actividades ligadas ao teatro, música e dança.
«Hoje em dia, em Espanha as pessoas com necessidades especiais já trabalham, andam autónomas nas ruas e expressam o seu talento sem a vergonha que outrora existia», frisou, revelando que um dos seus grandes propósitos e que também é partilhado pelos responsáveis de outras companhias semelhantes é «conseguir que um dia estes bailarinos e artistas sejam colocados no mesmo patamar dos outros que não têm problemas físicos e que possam viver exclusivamente da vida artística».

O Encludança não é, ele todo, aberto ao público em geral. De acordo com Henrique Amoedo há um primeiro momento «mais restrito» onde será discutido, por profissionais, o conceito de Dança Inclusiva e a sua perspectiva na contemporaneidade, e um segundo que engloba três espectáculos, quatro depoimentos, quatro workshops e uma conferência podem ser seguidos pelo público em geral.
O responsável disse que para os workshops já não há mais vagas e que estão abertas as inscrições gratuitas (no site www.aaaidd.com) para os depoimentos, mesa redonda e para a conferência da jornalista e activista brasileira Flávia Cintra.

Os espectáculos — que acontecerão sempre às 21h no Centro das Artes Casa das Mudas, na Calheta — vão apresentar as coreografias “Beautiful People” da AAAIDD (dia 27); “Utopia” e “Afectos” (dia 30) pelos grupos Dançando com a Diferença Sénior e Giro (Brasil) e, por fim, (dia 31) as performances “Caminhante” do CAO’s, “Gosmose” do Grupo Dançando com a Diferença (em conjunto com o grupo júnior e os brasileiros Giro) e “Sem medo” dos In Verso Dance, também do Brasil.

Os bilhetes para estes espectáculos custam dez euros para o público em geral, havendo um bilhete único de 25 euros que permitirá entrada para os três dias. As crianças (dos 5 até os 12 anos) e Seniores (a partir dos 65 anos) pagam apenas cinco euros.
Fonte: Jornal da Madeira

I Feira Social em Vouzela

A Câmara Municipal de Vouzela, no âmbito do Programa Rede Social, e em parceria com as instituições/entidades que integram o Conselho Local de Acção Social, vai organizar a primeira edição da Feira Social, que decorrerá nos dias 31 de Julho e 1 de Agosto, na Avenida João de Melo, em Vouzela.

A I Feira Social pretende ser um espaço de reflexão, exposição e partilha, uma mostra global do trabalho social desenvolvido e implementado no concelho de Vouzela.

Divulgar os recursos locais disponíveis na área da acção social, dar visibilidade e valor ao trabalho desenvolvido pelas instituições/entidades do concelho, permitir o intercâmbio de experiências e metodologias de trabalho entre as instituições, reforçar a parceria no âmbito da Rede Social e sensibilizar o público em geral para os temas e problemáticas da pobreza e exclusão social, são algumas das linhas orientadoras do certame.

A iniciativa dirige-se a todos os munícipes, no sentido de dar a conhecer as várias respostas sociais existentes e que podem ser accionadas na resolução de situações de carácter social, nomeadamente com idosos, crianças e jovens, desempregados e pessoas portadoras de deficiência.

Para além da exposição de trabalhos das diversas instituições/entidades presentes, decorrerá em simultâneo um conjunto de actividades com destaque para a Exposição Itinerante UNTITLE da ANACED (Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência), patente no Museu Municipal; sessão de informação e sensibilização sobre “Burlas”, dinamizada pela GNR; Espaço Informação Saúde; Confecção de um tapete colectivo alusivo à Feira Social; Espaço Livre “Deixa a tua marca contra a pobreza e exclusão social, entre outras.

Fonte: Viseumais.com

Britânico Luta Pelo Direito á Morte

Desde que sofreu um derrame, em 2005, que o deixou paralisado do pescoço para baixo e lhe roubou a voz, Tony Nicklinson apenas consegue comunicar através de leves movimentos com a cabeça, os olhos e as pálpebras. Farto dessa situação, o britânico de 56 anos quer que a mulher o ajude a morrer sem correr o risco de ser processada. Para isso, entrou com um processo na justiça no Reino Unido.

Nicklinson - que segundo os seus advogados não deseja passar os próximos 20 anos com a síndrome do encarceramento - pede ao Ministério Público que esclareça a lei sobre a chamada "morte digna", isto é, quando um homicídio é cometido por compaixão, a pedido da vítima.

O Ministério Público (MP) britânico divulgou, no passado mês de fevereiro, orientações sobre suicídio assistido na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte.
Mulher pronta para ajudar marido a morrer

A única forma legal, atual, de Nicklinson conseguir morrer é por inanição, isto é, se recusar alimentos e bebida, mas a mulher, Jane, está preparada para lhe dar uma dose letal de medicamentos. O problema é que, se fizer isso, poderá ser acusada de homicídio.

Advogados da família querem que o MP esclareça se vai processar Jane. Caso a resposta seja afirmativa, deverão recorrer com o argumento de que a lei em vigor viola o direito à privacidade de Nicklinson, de acordo com o artigo 8º da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Nicklinson, que sofreu o derrame durante uma viagem de negócios a Atenas, Grécia, lamenta não o terem deixado morrer naquela ocasião.

"Fiquei paralisado do pescoço para baixo, e não posso falar. Preciso de ajuda para quase tudo. E só posso comer quando me alimentam, mas, ao contrário de um bebé, eu não vou evoluir. Não me resta privacidade ou dignidade. Sou lavado, vestido e colocado na cama por enfermeiros que são, apesar de tudo, estranhos. Estou farto, e não quero passar os próximos 20 anos, ou o que seja, assim. Se perguntarem se estou grato aos médicos que me salvaram a vida em Atenas, a resposta é não, não estou", afirma Nicklinson, que conseguiu dizer isso apontando com a cabeça para letras num quadro colocado na sua frente.

O mais provável é que o caso de Tony Nicklinson acabe por ser decidido por um júri. Recorde-se que, no passado mês de Janeiro, a britânica Kay Gilderdale foi ilibada da acusação de tentativa de assassinato depois de admitir ter ajudado a filha deficiente (Lynn havia tentado o suicídio) a morrer.

Fonte: Expresso

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Alexandra Pimenta - Directora do Instituto Nacional para a Reabilitação

Para acabar com “preconceitos e inverter o ciclo de desigualdade” é fundamental que as pessoas portadoras de deficiência conheçam os seus direitos, defende a directora do Instituto Nacional para a Reabilitação. Alexandra Pimenta participou em Beja num workshop destinado a debater a pobreza e a deficiência, promovido pelo núcleo de Beja da Rede Europeia Anti-Pobreza, pela Cercibeja e por 13 câmaras municipais do distrito de Beja.

ISTO É BRINCADEIRA DE CERTEZA. COMO É POSSÍVEL A SENHORA ALEXANDRA PIMENTA VIR AFIRMAR QUE NÃO TEMOS A NOÇÃO QUE SOMOS DISCRIMINADOS? ISTO É UMA OFENSA. TEMOS A NOÇÃO, A CERTEZA, AS PROVAS E TUDO O MAIS QUE A SENHORA DESEJAR. E SE ELA NÃO SABE PORQUÊ, EU RESPONDO-LHE: PORQUE SENTIMOS A DISCRIMINAÇÃO NA PELE TODOS OS DIAS.

A baixa percepção da discriminação das próprias pessoas portadoras de deficiência em Portugal mostra que "existe um imenso trabalho pela frente" para "acabar com os preconceitos e inverter o ciclo de desigualdade". De acordo com Alexandra Pimenta, directora do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), "mais que criar prestações sociais, respostas sociais, é fundamental que se trabalhe em conjunto na percepção da discriminação, porque enquanto as pessoas não tiverem conhecimento dos seus direitos e não estiverem capacitadas para o seu exercício a pressão que podem fazer nas famílias, nas comunidades locais, nas escolas, nas repartições dos serviços públicos, nas instâncias europeias ou internacionais acaba sempre por ser extremamente frágil.

PEDE PARA FAZERMOS PRESSÃO EM TUDO, MENOS NO SEU GABINETE QUE É QUEM NOS DEVERIA APOIAR E DEFENDER. ELA SABE QUE NÃO VALE A PENA. NO INR NINGUÉM FAZ NADA.
SÓ PARA AVIVAR A MEMÓRIA Á SENHORA DIRECTORA, DIGO-LHE QUE JÁ LHE DENUNCIEI VÁRIOS CASOS DE DISCRIMINAÇÃO. COM PROVAS. E ELA SIMPLESMENTE ME RESPONDEU COM UM DESCABIDO E-MAIL. DISCORDEI E PEÇO-LHE MAIS RESPOSTAS CONCRETAS. ATÉ HOJE RESPOSTA NENHUMA.


As famílias também devem interiorizar que os seus filhos, os seus familiares com deficiência, têm direitos, pelo que têm que insistir, por exemplo, junto da comunidade escolar para que os mesmos sejam respeitados".

POIS. OS OUTROS QUE FAÇAM O TRABALHO QUE INR DEVERIA FAZER.

O baixo nível de percepção da discriminação é um dos dados revelados por um estudo realizado em 2007 pelo Centro de Reabilitação Profissional de Gaia e pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (Iscte), com o apoio do IRP, que apesar de ter trabalhado "com uma amostragem qualitativa e não quantitativa - 1.235 pessoas", permite, de acordo com Alexandra Pimenta, e face à escassez de dados na área, "caracterizar de alguma forma a situação das pessoas portadoras de deficiência".

A responsável apontou ainda como bastante interessantes os dados relativos ao nível de ensino, dados esses que permitem "perceber o fenómeno da pobreza das pessoas com deficiência e também as áreas que são fundamentais para inverter este ciclo de pobreza e desigualdade". Segundo o estudo, "a taxa de população portadora de deficiência que não sabe ler nem escrever é extremamente alta comparativamente à população em geral; a taxa de população portadora de deficiência que atinge o ensino básico é extremamente baixa relativamente à população em geral; sendo que a partir do momento em que o ensino começa a ser mais qualificado, a taxa de participação é ainda mais baixa".

Nas palavras de Alexandra Pimenta, "isto dá ideia de imediato que são pessoas que à partida partem em desigualdade de condições no que se refere à qualificação e hoje em dia a qualificação é fundamental para a participação, para o conhecimento dos direitos e o exercício dos mesmos, mas também para se conseguir exercer uma actividade que seja remunerada e portanto uma das causas da pobreza, e que atesta uma enorme desigualdade de oportunidades, é o nível de ensino das pessoas com deficiência".
Grandes investimentos são oportunidades para desfavorecidos.

Em termos profissionais, "os grupos que exigem maior qualificação são aqueles que têm uma representação mais baixa de pessoas portadoras de deficiência", sendo que grande percentagem acaba por se situar nos grupos "trabalhadores não qualificados, operários e artífices e também em pessoal de serviços e vendedores".

COMO? NÃO DEVO TER ENTENDIDO BEM. COMO FAZER FORMAÇÃO SE CENTRO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL SUBSIDIADO PELO ESTADO (ALCOITÃO)NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR AUXILIARES PARA NOS APOIAREM? MAIORIA DOS OUTROS CENTROS NÃO TÊM ACESSIBILIDADES, E IEFP NÃO NOS PAGA TRANSPORTE ADAPTADO PARA FREQUENTARMOS CURSOS.
OU SEJA, NÃO HÁ TRANSPORTE PÚBLICO ADAPTADO E QUEM TAMBÉM NÃO O TEM PRÓPRIO, NÃO FAZ NADA! IEFP PAGA DESLOCAÇÃO EM TRANSPORTE PÚBLICO E SUBSIDIA TRANSPORTE PRÓPRIO, AOS DITOS NORMAIS. A NÓS NÃO.


Alexandra Pimenta chamou ainda a atenção para a questão da acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência, que é encarada "como um encargo, um favor que se está a fazer", quando na realidade "é uma obrigação da sociedade". Por outro lado, existe também a ideia "de que a acessibilidade representa uma grande despesa", referiu a directora do INR, quando "na verdade tem de ser vista como um investimento": "Se se investir na acessibilidade aumentam-se as oportunidades de participação das pessoas com deficiência que deixam de ser tão dependentes do nosso sistema social ou das próprias famílias e criam-se cidadão activos".

POIS...FALAR É FÁCIL. DEI-LHE CONHECIMENTO DE CASOS GRITANTES SOBRE ESSE TEMA E DELA NEM UMA RESPOSTA. AQUI FALA.
DIZ QUE NÃO ESTAMOS INFORMADOS. EU ESTOU E DE QUE VALE?

QUE TEMOS QUE SABER QUE SOMOS DISCRIMINADOS E ACTUAR. EU SEI E SINTO A DISCRIMINAÇÃO, ACTUO, INCLUSIVE PEDINDO-LHE AJUDA E SENHORA NEM UMA RESPOSTA ME DÁ.

AQUI ESTÁ UM EXEMPLO.

ISTO QUE LI DEVE SER BRINCADEIRA OU DEMAGOGIA. OU ENTÃO ESTÁ A PASSAR UM ATESTADO DE BURRICE A QUEM ESTÁ CIENTE QUE É DISCRIMINADO E QUE SE FARTA EM VÃO DE RECLAMAR.

CADA VEZ FICO MAIS TRISTE COM AS PESSOAS QUE ESTÃO Á FRENTE DE ENTIDADES SOBRE A REABILITAÇÃO. SRA IDÁLIA MONIZ E SEU GABINETE NUNCA NADA FIZEREM, INR IDEM.
(Desculpem a linguagem. Mas não aguento mais...)


Fonte e mais disparates da Senhora Directora do INR: Diário do Alentejo

A Perspectiva da Própria Pessoa Deficiente Sobre o Desporto para Deficientes

Deixo-vos abaixo, algumas excelentes frases tiradas do interessante estudo: "A PERSPECTIVA DA PRÓPRIA PESSOA DEFICIENTE SOBRE O DESPORTO PARA DEFICIENTES"

Apesar de nos últimos anos se terem registado progressos sensíveis, na problemática do cidadão portador de deficiência, os problemas persistem e continuam a ser responsáveis pela diminuta participação das pessoas deficientes na sociedade.

Mas ... quanto tempo passam essas pessoas em locais segregados? Será que incrementamos, apoiamos ou facilitamos essa partilha de lugares?

Por outro lado a pessoa deficiente tem direito a fazer escolhas.

Todos tem direito a optar.

Mas ... será que optamos com elas ou por elas?

A integração permite o convívio e igualdade de oportunidades em serviços para todos. Mas o que é verdade é que a pessoa com necessidades educativas especiais vive no meio dos outros isolada. Isto é, há um sistema no meio de outro sistema.

Assim, estas e outras questões devem ser colocadas às pessoas deficientes, pois parece existir uma tendência para determinar orientações sem que os indivíduos alvo, tomem parte activa emitindo suas opiniões.

A mesma autora diz-nos que quanto mais as pessoas dependem da ajuda dos outros, maior é a atenção que lhes devemos prestar, ouvindo-as e aprendendo com as suas capacidades, auto-determinação e independência. É essencial ser sensível, ouvir as pessoas com deficiência. Se não, corremos o risco de projectar os nossos sentimentos nelas.

Fonte e estudo completo: Motricidade Online

Suspensão da Venda de dois Lotes de Trifene

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) alega motivos de saúde pública para a retirada do mercado de dois lotes do medicamento.

O Infarmed "ordenou ontem, dia 21 de Julho, a suspensão imediata da comercialização dos lotes n.º 9033 (validade 01/2012) e n.º 9447 (validadade 07/2012), do medicamento Trifene 200 mg - 20 comprimidos dispersíveis", avança em comunicado.

O Infarmed justifica que esta medida, tomada como precaução e zelo da saúde pública, deve-se ao facto do Laboratório Medinfar - Produtos Farmacêuticos, SA, ter detectado que o tempo de dispersão dos comprimidos do medicamento não se encontra conforme com a especificação, tendo comunicado que irão proceder à recolha voluntária dos lotes acima indicados

O folheto informativo do medicamento explica que o Trifene serve para aliviar dores ligeiras ou moderadas, como menstruais, de dentes, de cabeça ou musculares, e também faz baixar a febre em caso de gripes e constipações.

Fonte: Económico

19 Mil Assinaturas em Defesa do Trabalho para Deficientes

O presidente da Assembleia da República vai receber na quinta-feira uma petição com 19 mil assinaturas exigindo mais apoios aos Centros de Emprego Protegido (CEP), onde trabalham 300 pessoas com deficiência.

A petição «Deixem trabalhar as pessoas com deficiência» contesta «o decreto-lei que trouxe profundas alterações para os Centros de Emprego Protegido», contou à Lusa António Martins, porta-voz dos peticionários e responsável pela comissão dos Centros de Emprego Protegido.

Segundo António Martins, em causa está a «retirada de subsídios» e a «redução de verbas» que «condena» a actividade de alguns daqueles onze centros.

«Dois já estão na iminência de fechar», apontou.

O porta-voz dos peticionários lembrou que o diploma veio ainda limitar no tempo a estada das pessoas com deficiência nos CEP. «Quando terminam esse trabalho vão para onde», questionou o responsável, que considera que o diploma agora contestado manifesta «algo de extremamente errado do ponto de vista humano».

«A generalidade dos trabalhadores dos CEP não têm real capacidade produtiva capaz de inserção no mercado de trabalho» e por isso, sem os CEP, «vão para o desemprego» ou «ficam completamente abandonados», uma vez que «muitos já não têm familiares ou os seus pais estão muito idosos», sublinhou.

Segundo um estudo citado por António Martins, apenas 18 por cento das pessoas que frequentaram os CEP conseguem um emprego fora deste sistema.

«Há um número muito significativo de pessoas que não se consegue inserir no mercado de trabalho» e, por isso, a única alternativa a estes centros seriam os Centros de Actividades Ocupacionais, que «representam uma triplicação dos custos para o Estado», referiu.

Por isso, os 19 mil peticionários pedem a atenção dos deputados para que alterem as actuais regras de apoio aos CEP.

ACRESCENTO: Aqui está a prova de que se lutarmos e dissermos NÃO, temos mais possibilidades de sucesso. Não podemos é passivamente aceitar tudo.

Fonte: IOL

Cartão Especial para Deficientes na Madeira

A Associação de Deficientes da Madeira informa que, no próximo dia 28 deste mês, pelas 18 horas, vai proceder ao lançamento do novo cartão da 'Pessoa Portadora de Necessidade Especial', para o qual está a convidar várias entidades e instituições. "Este é um passo importante para nós", considera Filipe Rebelo, presidente da Associação.

A delegação local do Funchal da Associação Portuguesa de Deficientes fica na Rua da Venezuela, nº 48, R/C, no Bairro da Nazaré. Mais informações pelo telefone 291774219.

Fonte: dnoticias.pt

Esplanadas Ilegais Estreitam Passeios na Baixa de Lisboa

Os comerciantes dizem estar conscientes do risco de ter uma esplanada sem licença, mas insistem 'em nome do turismo'. Os deficientes motores criticam a falta de fiscalização.

De ferro e pés compridos num recanto para dois, feitas de troncos ocos e encostadas aos cafés ou formando filas de plástico, as mesas de esplanadas na Baixa Pombalina enchem os passeios e deixam pouco espaço disponível - em alguns casos impossibilitam a passagem de cadeiras de rodas e carrinhos de bebé.

Muitos estabelecimentos comerciais, sobretudo cafés, usufruem do espaço público de forma ilegal, colocando esplanadas, publicidade e expositores em passeios. Percorrendo as ruas do centro da capital, as razões apontadas ao DN para ocupar o espaço indevidamente (com ou sem licença, a maioria não respeita as margens estipuladas por lei) são diversas .

Fernando Andrade, responsável de um café na Rua dos Fanqueiros, tem esplanada há dois meses. "Às vezes os clientes vinham aqui e como não tínhamos mesa lá fora iam embora", contou adiantando que "os outros têm esplanadas e nunca soube de problemas." O estreito passeio onde Fernando coloca todos os dias uma mesa cinzenta é igual a muitos outros que estão ocupados sem respeitar o espaço para a circulação, como obriga o edital n.º 101/91, disponível no site da Câmara de Lisboa (CML).

No caso da Baixa de Lisboa "há apenas excepções para artérias como a Rua Augusta, as suas transversais, a Rua dos Correeiros, a Rua das Portas de Santo Antão e o Rossio", disse a arquitecta Bianca Castro, da CML.

Na Rua dos Fanqueiros, sobre a calçada, há outra mesa. Outro café. Aqui a esplanada tem uma história diferente, não se trata de chamar os turistas. "Só colocamos uma mesa lá fora porque está sempre cá uma senhora que fuma muito. É bom para ela e para os outros clientes", disse um dos sócios do café Pombalina, sublinhando que "a Polícia Municipal já lá esteve e caso volte a fiscalização [terão] de pagar 600 euros€".

À saída, numa das cadeiras brancas, está Fernanda Pereira, de 67 anos, que sublinha a importância da mesa. "Eu moro perto e já cá venho há seis anos. Como fumo é mais agradável estar cá fora... "

A obstrução aos passeios não se fica apenas pelas esplanadas, na Rua do Comércio, além de uma mesa alta com duas cadeiras há ainda expositores de gelados, de óculos e de postais que não cumprem a legislação destinada ao ordenamento do espaço público.

Para pôr fim a este tipo de ilegalidade, os comerciantes necessitam de fazer um requerimento à CML, respeitar um limite de dois metros disponível para passagem de peões e especificar o mobiliário que pretendem colocar no local. Caso seja aprovado, é emitida uma licença válida por um ano, ficando os proprietários obrigados ao pagamento de uma taxa anual de cerca de 20 euros por cada m2 ou fracção. No caso dos expositores são 230 euros anuais.

Mas enquanto a fiscalização não chega, as esplanadas à margem da lei são um "chamariz" para atrair clientes, sobretudo turistas. No Campo das Cebolas, alguns estabelecimentos dispõem as mesas em duas filas paralelas à parede. Natascha Martins e Reeta Dumontier confessaram ao DN, enquanto desfrutavam do sol de fim de tarde, não se terem apercebido das dificuldades que uma esplanada daquelas podem trazer para quem tem dificuldades motoras.

Salvador Mendes de Almeida, presidente de uma associação de defesa dos direitos dos deficientes motores, garante que um dos grandes problemas é "a existência de esplanadas em locais indevidos, ocupando quase todo o passeio". O responsável avança ainda que mais importante que a existência de mais leis reguladoras "é a fiscalização efectiva".

Segundo relatos históricos, aquando da reconstrução da cidade em 1755, terão perguntado ao Marquês de Pombal o porquê de ruas tão largas. A resposta foi pronta: "Um dia hão-de achá-las estreitas!"

Fonte: DN

Estimulação do Cérebro Pode Ajudar a Recuperar de AVC

Investigadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, mostraram pela primeira vez que a estimulação cerebral combinada a exercícios de reabilitação simples podem ajudar doentes a recuperarem movimentos do braço e das mãos vários meses após um acidente vascular cerebral (AVC), avança o site Ciência Diária.

“Esta pesquisa mostra que é possível induzir o cérebro a ser mais receptivo aos exercícios de reabilitação, permitindo que reaprenda a controlar bem o movimento”, diz Winston Byblow, um dos responsáveis pelo estudo. “A deficiência nos membros superiores é muito comum após um acidente vascular cerebral, e pode ter um grande impacto na qualidade de vida das pessoas e em suas independências”, explica.

Como muitos doentes que sofreram AVC tendem a precisar de uma reabilitação para voltar a andar e falar, o movimento dos braços e das mãos é considerado muitas vezes menos relevante. Neste sentido, o novo estudo dá esperança para quem sofre com deficiências permanentes em membros superiores depois de meses do AVC.

A equipa trabalhou com dez participantes que tinham deficiência nos braços e mãos após seis meses do AVC. Foram submetidos a estimulação magnética no crânio, em áreas associadas ao controle dos movimentos de membros superiores. Após as sessões, alternadas com exercícios padrão de reabilitação, as pessoas mostraram melhoras significativas em tarefas como levantar um objecto como o dedo indicar e o polegar (que exigem destreza manual e coordenação de músculos ao longo do tecido do braço).

“A ideia de reequilibrar o cérebro tem sido defendida por muitos investigadores, mas os nossos estudos mostram que o lado afectado do cérebro contribui para a recuperação de alguma forma”, explica Bylblow. “É frequentemente aceito que devemos focar o lado saudável do cérebro durante a reabilitação, mas estudos mostram que não é tão simples assim. Há um grande potencial inexplorado no lado danificado do cérebro, e não se trata apenas de recusar o lado sadio para forçar o lado afectado para trabalhar mais”.

O artigo mais recente sobre o estudo foi publicado na revista Stroke.

Fonte: RCM Pharma

Mariana Aiveca (BE) Confronta Governo Sobre Produtos de Apoio

Em 12 de Maio do corrente ano, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social sobre a situação de uma criança multi-deficiente de Marco de Canavezes, vítima de atropelamento, que aguarda há três anos por uma cadeira de rodas adaptada às suas necessidades.

Desde esta data, tivemos conhecimento de mais dois casos concretos de cidadãos com deficiência, também residentes no distrito do Porto, aos quais é negado o acesso a ajudas técnicas vitais quer à sua mobilidade quer ao exercício da sua actividade profissional. Num caso, está em causa a adaptação do automóvel pessoal de um cidadão com deficiência, necessária para que o mesmo se possa deslocar da sua residência até ao seu local de trabalho. No outro caso, o que está em causa é a aquisição de uma cadeira de rodas eléctrica que possibilite um cidadão manter o seu posto de trabalho.

José Cunha, deficiente motor, foi informado de que a empresa onde trabalha há cerca de 12 anos, e que presta serviço para a TMN, irá mudar as suas instalações (call center) para Santo Tirso. Confrontado com esta alteração, este cidadão apresentou, há cerca de dois anos, um pedido para financiamento de uma cadeira de rodas no centro de emprego de Valongo. Este requerimento foi reencaminhado para o CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, o qual remeteu ao Centro de emprego de Valongo o orçamento da cadeira de rodas mais adaptada às suas necessidades.

O centro de emprego de Valongo respondeu telefonicamente a José Cunha que não existe disponibilidade de financiamento, por falta de verbas, e que deveria ser o CRPG a financiar a cadeira eléctrica. Entretanto, em Dezembro passado, o CRPG informou José Cunha que o processo do centro de emprego tinha sido cancelado e que estariam à espera de verbas para aquisição de ajudas técnicas.

Findos dois anos, José Cunha não tem quaisquer garantias se irá obter financiamento para a aquisição da cadeira eléctrica de que tanto necessita, e, caso este financiamento se concretize, quando o mesmo lhe será atribuído.

Segundo fomos informados, centenas de cidadãos encontram-se nesta mesma situação. Aguardam por apoios e/ou ajudas técnicas imprescindíveis à sua autonomização, à sua integração na sociedade, ao exercício da sua actividade e, inclusive, ao exercício de uma cidadania plena. São privados de direitos constitucionalmente consagrados e plasmados no Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade (PAIPDI), na Lei n.º 38/2004, de 18 de Agosto (Lei de Bases da Prevenção, Habilitação, Reabilitação e Participação das Pessoas com Deficiência), Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de Abril, que cria o Sistema de Atribuição de produtos de Apoio (SAPA), e demais legislação produzida nesta área.

Neste sentido, o Bloco de Esquerda questiona o Governo, através do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, sobre quantos cidadãos aguardam, à data, o financiamento de apoios e/ou ajudas técnicas? Qual a sua distribuição por área geográfica e por tipo de apoio/ajuda técnica requerida? Está previsto, para o presente ano, um aumento do financiamento destinado à aquisição de apoios/ajudas técnicas? Se sim, qual o valor desse investimento e quando é que o mesmo se concretizará?

Fonte e informação completa: Portal do Grupo Parlamentar do BE

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sindrome de BISSEL-REISH - Vamos Ajudar Esta Mãe?

Olá a todos!!!

SINDROME DE BISSEL-REISH

Alguém tem informação sobre este sindrome?

Brevemente iremos fazer exames de despistagem também para este sindrome...
Aguardo respostas, de preferência no mural do grupo no Facebook.

A minha filha tem 18 meses.
Já fez exames de despiste do S.Costello, S.Charge, S.PraderWiili e S.DiGeorge e deram todos negativo.

Está a ser acompanhada no serviço de genética do Hospital de Stª Maria, entre outros.

Para todos aqueles que tem um familiar com alguma doença rara e também para todos aqueles que de alguma forma se solidarizam com estes casos!

Obrigado!

Ana Gonçalves

Venha com a Gulliver Conhecer o Museu do Azulejo em Lisboa


Caros Sócios/as e Amigos/as da GULLIVER,

Haverá nova actividade já dia 24 de Julho: Vamos todos ao Museu da Cidade conhecer a história do azulejo e ouvir fado.

Mas desta vez é ainda mais especial...para além de um grande dia de diversão, música e convívio vamos comemorar mais um ano da Gulliver.
Pois é, a Gulliver faz 4 anos de vida!

E por todas estas razões e muito mais, contamos com a vossa presença para animar este grande dia.

Inscrições: gulliver@gulliver.pt ou Tlm nº 96 222 79 98

Participem e venham celebrar connosco!

Madalena Pombo
Teresa Bel

2º Encontro Pela Inclusão dia 18 de Setembro em Sorocaba - SP


Vamos divulgar e participar. Nosso amigo Leandro Portela, do Blog Ser Lesado, pelo excelente trabalho desenvolvido em prol da inclusão, merece um evento participativo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Encosto de Cadeira de Banho/Sanitária


Tenho muito pouco equilíbrio no tronco. Se me sentar e encosto não for à altura do meu pescoço ou então, fixo e com superfície dura. Eu não consigo ficar sentado. Meu pescoço cai para trás e consequências podem ser muito graves.
Por isso uso em todas as minhas cadeiras de rodas, encostos anatómicos. Encostos onde encosto o tronco e encaixa numa superfície cómoda e própria.

Cadeiras de rodas de banho/sanitárias encostos têm que ser específicos e altos também. Mas só as cadeiras de rodas muito grandes, pesadonas e por isso nada práticas, vêm com esse tipo de encostos. Cadeiras de banho de tetras, Vocês sabem das que falo!

Como também saio de vez em quando e transportar cadeira de rodas que não se desmontasse, era um drama. Resolvi confrontar técnicos da loja onde compro meus Produtos de Apoio a encontrar-mos uma solução.

E foi encontrada. Naquelas cadeiras de banho/sanitárias normais e desmontáveis (foto), acrescentaram um encosto novo, bem duro, á frente do outro. Neste sinto-me seguro porque não sede, e assim pescoço já não cai para trás.

O encosto que vem com a cadeira é tipo uma pano, e não consigo sequer encostar as costas. Este está seguro por umas tiras de velcro, e até a uso no dia a dia. Até porque é muito mais pequena e prática, do que as outras com encosto adaptado para tetraplégicos sem equilíbrio. Para transportar, é só tirar encosto e fecha-la.

Comunicar 2010

A ANDITEC – empresa totalmente dedicada às Tecnologias de Apoio e membro da Rede de Empresas Spin-Off do IST - em cooperação com o Centro de Análise e Processamento de Sinais do Instituto Superior Técnico (CAPS/IST) e a Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa (FE/UCP), organiza no próximo mês de Novembro, em Lisboa, o Congresso “COMUNICAR 2010”, totalmente dedicado à área da Comunicação Aumentativa e das Tecnologias de Apoio.

Serão abordados os seguintes temas:

Intervenção Pedagógica e Comunicação Aumentativa
Multideficiência e Comunicação Aumentativa
Doenças Neurológicas Progressivas e Comunicação Aumentativa
Cuidados Continuados e Comunicação Aumentativa
Investigação e Desenvolvimento em Tecnologias de Apoio para a Comunicação

Aumentativa

Formação em Comunicação Aumentativa (Mesa Redonda)
Prescrição de Tecnologias de Apoio à Comunicação Aumentativa (Mesa Redonda)

Oradores convidados:

Professor Albert Cook – Universidade de Medicina Física e Reabilitação da Universidade de Alberta, Canadá. Especialista internacional de reconhecido mérito na área das tecnologias de apoio, autor do livro de referência “Assistive Technology”;

Professor Julio Abascal - Universidade do País Basco, Espanha. Catedrático de Informática na área de aplicações a pessoas com deficiência, Director do “Laboratório Interacção Pessoa com Deficiência-Computador" da referida Universidade.

Especialistas nacionais de reconhecido mérito nas área temática do congresso.

Destinatários:

Profissionais de saúde (médicos, terapeutas, enfermeiros, etc.);
Profissionais de educação (professores, educadores, psicólogos, etc.);
Engenheiros de reabilitação, investigadores;
Utilizadores de tecnologias de apoio à comunicação, familiares e cuidadores.

Preço de inscrição:

- 50€ (até 30 de Setembro)
- 60€ (após 30 de Setembro)

Para mais informações e Inscrição consulte o nosso site em: www.anditec.pt

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Abertas Candidaturas a Familias de Acolhimento

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) abriu candidaturas a famílias de acolhimento com o objectivo de integrar, temporária ou permanentemente, pessoas idosas e pessoas adultas com deficiência.

Com esta medida, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pretende garantir à pessoa acolhida o respeito pela sua identidade, personalidade e privacidade num ambiente sócio-familiar adequado às suas necessidades.

O acolhimento familiar destina-se a pessoas idosas ou pessoas adultas com deficiência que estejam numa situação de isolamento e sem apoio familiar, de dependência ou perda de autonomia e de insegurança.

De acordo com o comunicado do Portal da Saúde, podem candidatar-se todas as pessoas com mais de 18 anos, que residam em Lisboa, com boas condições de saúde e habitacionais, estabilidade familiar e sensibilidade para a problemática do envelhecimento ou deficiência.

As candidaturas devem ser apresentadas a uma das equipas técnicas da SCML, mediante preenchimento de ficha de candidatura, e a família de acolhimento pode receber ajuda financeira pelos serviços prestados e pela manutenção da pessoa acolhida, mas também formação prévia e contínua e acompanhamento técnico.

Fonte: Deficiente-forum

CNIS e a Integração de Pessoas com Doença Mental

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade entende existirem carências na reabilitação psicossocial e integração na sociedade das pessoas com doenças mentais e vai elaborar um plano de acção que se articule com o Plano Nacional de Saúde Mental.

Para levar a cabo esta tarefa, o centro de estudos da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) organizou um grupo de trabalho cuja principal função passa por “analisar a possibilidade que há da parte social e das instituições de solidariedade se adequarem às respostas necessárias à reabilitação e inclusão dos doentes mentais desinstitucionalizados”, explicou o coordenador do grupo.

“A actual reforma da saúde mental tem como um dos pilares fundamentais que o doente mental só estará em regime hospitalar enquanto necessário, devendo passar para outras soluções, como residências, de modo a que possa ser integrado na sociedade e recuperado”, explicou à agência Lusa Jaime Neto.

O responsável lembrou que foi recentemente publicado um diploma de cuidados continuados integrados de saúde mental que “aponta para esta resposta social” e que tipifica as soluções, mas sublinhou que há ainda “muitas carências nestas respostas”.

“Não há resposta para todas as pessoas com deficiência mental prolongada”, admitiu.

Pretende, por isso, dar continuidade e completar os programas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), principalmente no que se refere à reabilitação psicossocial e integração na sociedade.

“É preciso quem faça a reintegração psicossocial, ensinando hábitos de higiene, a cuidar da sua vida, a tratar da sua casa, ou então dar-lhes protecção”, exemplificou Jaime Neto.

“São estas respostas que já estão hoje tipificadas em vários modelos e já são feitas por várias instituições, mas não chegam e é preciso fazer um plano deste lado para complementar o que é feito do lado da Saúde”, acrescentou.

As soluções, adiantou Jaime Neto, podem passar por fóruns socio-ocupacionais, apoio domiciliário ou modelos residenciais vários.

“Enfim, condições de vida própria. Essa parte é com a área social”, frisou.

A primeira reunião de trabalho decorreu hoje para “ouvir as pessoas ligadas a este sector e outras que encontram muitos deficientes mentais no seu percurso”. Está prevista uma próxima reunião em Setembro.

Nessa altura será então elaborado o plano definitivo, que deverá demorar cerca de um ou dois meses até estar concluído.

Fonte: Público

Coimbra - Programa Sectorial de Promoção de Acessibilidade

Este dia 20 de Julho, às 10h00, no Salão Nobre da CMC, decorre o workshop "Plano Sectorial de Promoção das Acessibilidades - Desporto", onde é apresentado o trabalho no âmbito desta acção dirigida para a construção de espaços mais inclusivos

O Programa Sectorial de Promoção de Acessibilidade é um programa estratégico que tem por objectivo a promoção da acessibilidade numa determinada área sectorial da Cidade.
O Município de Coimbra optou pela promoção da acessibilidade em torno dos equipamentos desportivos públicos e suas envolventes. Este programa é simultaneamente um plano e um processo.

Plano, porque enquadra medidas estratégicas e releva acções estruturantes de forma a tornar eficientes as intervenções num trabalho físico a apresentar. Processo, porque envolve populações, associações desportivas e entidades de modo a inserir dinâmicas municipais capazes de manter o desígnio cívico de integração na agenda de trabalho de toda a comunidade.

Este programa, de natureza multidisciplinar, visa permitir à administração local planear a adaptação dos equipamentos desportivos públicos, abordando a eliminação de barreiras arquitectónicas e urbanísticas dos equipamentos desportivos e respectivos espaços envolventes com igual preocupação para as diferentes formas de comunicação, do design e da infoacessibilidade.

Em suma, pretende dotar a cidade de uma rede de percursos acessíveis em torno dos espaços desportivos e de lazer. A Câmara Municipal de Coimbra apresenta todo o trabalho desenvolvido no âmbito do Programa Sectorial de Promoção da Acessibilidade direccionado para a construção de espaços e territórios mais inclusivos e com melhor qualidade de vida.

Fonte e programa: CM de Coimbra