quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estudo sobre mobilidade e reabilitação


A actividade mantem o normal funcionamento cognitivo e é pelo movimento que o Homem comunica, se expressa, estabelece relações e se sente útil e eficaz. (Gomes, 1998)

Mas, como refere Parada e Pereira (2003), perante o repouso completo no leito um músculo pode perder 10 a 15% da sua força em cada semana, ou 1 a 3% por dia. Logo, um paciente que permaneça alectuado durante 3 a 5 semanas pode perder metade da sua força muscular.
Por outro lado, as pessoas mais susceptíveis de desenvolverem efeitos adversos da imobilidade são os idosos.

Os idosos apresentam um risco acrescido de sindroma de desuso. Segundo a International Council of Nurses, “o Sindroma de Desuso é um tipo de Hipoactividade com as características específicas: inactividade musculoesquelética que leva a degradação dos sistemas corporais, associada a imobilização mecânica ou prescrita, dor intensa ou alteração do nível de consciência”. CIPE/ICNP po.cit, p.34
O sindroma de desuso representa uma área de intervenção autónoma para a enfermagem onde o enfermeiro de reabilitação deverá ter um papel central na definição de um programa de prevenção.

Inicialmente e de forma sucinta, neste trabalho são revistos alguns conceitos sobre a mobilidade e aspectos que distinguem a imobilidade e a inactividade. Posteriormente, são abordados alterações da mobilidade no idoso, focalizando algumas causas e consequências. Por último, são apresentados factores a considerar na avaliação, objectivos e intervenções de enfermagem atendendo ao foco de atenção privilegiado a prevenção das complicações musculoesqueléticas.

Fonte, outros estudos e restante informação: Nutrices

Trabalho interdisciplinar realizado no âmbito do Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação 2005 – 2007, por Ana Morais

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