quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Abrantes vai investir em habitação Social


Um investimento superior a 1,5 milhões de euros vai ser efectuado em Abrantes para a recuperação de cinco imóveis do concelho que se destinam a habitação social, anunciou a presidente do município, Maria do Céu Albuquerque (PS).
A autarca, que sublinhou que a disponibilização dos 22 novos apartamentos vai duplicar a actual oferta neste âmbito e ao nível da habitação a custos controlados, deu como exemplo a intervenção que vai ser feita nas antigas instalações da Casa de Pessoal da CP, em São Miguel de Rio Torto, edifício que foi vendido pela Refer à autarquia por um preço "simbólico". A reabilitação representa um investimento de perto de 600 mil euros.

Também em Rio de Moinhos, em Rossio ao Sul do Tejo e em algumas freguesias rurais vão ser efectuadas intervenções neste sentido, nomeadamente em casas devolutas e escolas desactivadas.

Em declarações à Agência Lusa, Maria do Céu Albuquerque disse que, "em tempo de crise e maior vulnerabilidade social", o objectivo do investimento passa por privilegiar a recuperação de imóveis degradados e manter as pessoas em situação de precariedade social junto da sua comunidade.

"Temos uma lista de espera grande de famílias à espera de habitação e os tempos que se avizinham prenunciam um aumento dos problemas para os nossos concidadãos, uns que vão entrar em incumprimento em situação de empréstimo, outros que se vão deparar com a impossibilidade do pagamento das suas rendas", observou.

Com uma comparticipação financeira do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) na ordem do 1,2 milhões de euros, o projecto vai ser concretizado, segundo Maria do Céu Albuquerque, a curto prazo. A responsável adiantou que obras se vão iniciar no princípio do próximo ano.

"Temos de estar preparados para poder dar resposta aos problemas sociais que se agudizam", afirmou Maria do Céu Albuquerque, observando que os contratos a celebrar em termos de habitação social são "unilaterais" e temporários.

"Os contratos terão uma duração temporária e vigorarão enquanto as famílias estejam em situação de maior vulnerabilidade e até que se reorganizem", vincou.

Fonte: Diário Digital

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